O Secretário Regional da Agricultura e Florestas reuniu-se hoje, nas Velas, com a Confraria do Queijo de São Jorge, num encontro onde elogiou o trabalho desenvolvido por esta instituição “na defesa, promoção e dignificação do Queijo de São Jorge”.
A Confraria do Queijo de São Jorge é uma associação científica e cultural, sem fins lucrativos, de utilidade pública, criada em 1991, com o objetivo de ser a identidade certificadora e a responsável por garantir ao consumidor a genuidade e especificidade daquele queijo.
No final da visita que realizou a esta ilha, João Ponte, em declarações aos jornalistas, fez um balanço “naturalmente positivo”, acrescentando que “a produção está bem, os preços do leite estão estabilizados e isso é muito importante para a sustentabilidade do setor”.
“Além disso, os pagamentos da indústria estão a ser cumpridos, o que também é fator de estabilidade para a produção”, acrescentou, salientando que “esta foi uma das razões que mais contribuiu para o aumento da produção do leite entregue nas cooperativas e, por via disso, também do crescimento da produção de queijo”.
Para o Secretário Regional, “quando se diz que há excesso de ‘stocks’ de queijo, isso não foi provocado pelo facto de o Queijo de São Jorge não ter qualidade, não foi pelo facto de haver menos consumo, mas por se ter registado um aumento da produção, que foi significativo, e também devido ao fim das quotas que, em resultado do excesso de leite no mercado, originou uma maior concorrência de outros tipos de queijos, nomeadamente no mercado nacional”.
“É importante fazer-se um esforço de promoção, de conseguir novos canais de venda e de colocação do Queijo de São Jorge, principalmente no mercado continental e também no mercado da saudade. Julgo que há condições para que, nesses dois canais, as vendas possam crescer nos próximos tempos”, afirmou o Secretário Regional.
“Saio de São Jorge com a certeza que a UNIQUEIJO e a LACTAÇORES tudo estão a fazer, do ponto de vista comercial, para que assim seja, porque é importante para a indústria e, sobretudo, para a economia da ilha de São Jorge, que assenta na agropecuária”, acrescentou João Ponte.
GaCS/SF / Mark Marques | Info-Fajãs
23.11.2016
