Propositadamente, esta sequência de imagens não tem na sua edição qualquer banda sonora.
Com isto quero destacar e partilhar um dos privilégios que alguns têm e dos quais eu me incluo.
É poder ouvir “O SOM DA FAJÔ.
O som da Fajã é o silêncio, é o espirrar das ondas do mar, é o calhau miúdo a rolar no alpeirão da lagoa com o vaivém das ondas, é o pipilar das gaivotas e garajaus, bem como o silêncio reconfortante no interior do Santuário.
Nestes meses de Outono / Inverno a Fajã da Caldeira de Santo Cristo não está “invadida” por forasteiros (turistas como lhe chamam) e por conseguinte o silêncio ouve-se e é de ouro.
Não me levem “a mal”, mas quando escrevo “invadida” é porque quem visita a Fajã da Caldeira de Santo Cristo nos meses de Verão, não são “invasores” claro, são turistas ou locais, mas o ambiente é nessa altura completamente diferente (para pior). Tentem ouvir o “Som da Fajã” nessa altura do ano e compreenderão o que digo (escrevo).
Receber é bom, mas poder dar (partilhar) este pedaço de céu aqui na Terra é muito melhor. Daí partilho estas imagens e “O SOM DA FAJÔ na sua essência.
Nada mais relaxante no mundo…
Como costumo dizer (escrever) em relação à Ilha de São Jorge e em particular deste lugar: “PARADISE IS HERE”.
QUE O SAIBAMOS PRESERVAR NO PRESENTE, PARA QUE O TENHAMOS NO FUTURO.
Imagens captadas em 17 de novembro de 2019
Imagem e texto – Mark Marques
Info-Fajãs – 24.11.2019
