Vem este escrito a propósito de no passado dia 26 de Junho se ter realizado uma Festa no Parque das Sete Fontes.
Ao fazer a reportagem fotográfica pelo Parque, deparei comigo a pensar no “Eng.º Taveira”, que faleceu no passado dia 11 de Junho na Ilha de São Miguel, onde residia nestes últimos anos.
Mas voltando ao Parque das Sete Fontes, dizia eu, este é um lugar em que o Eng.º Taveira, deixou a sua marca, pela dedicação que tinha e inspiração que transmitia aos seus colaboradores, e também pela sensibilidade e bom senso que tinha nas áreas ambientais.
O Eng.º Taveira deixou muitas marcas nesta Ilha, desde as sociais até às políticas.
Estava eu nos meus anos de jovem político (anos 90) e muito trocava impressões com ele.
Tinha uma personalidade forte e por vezes até controversa, que mais tarde a vida me ensinou o importante de por vezes ser-se assim.
Em tom de brincadeira dizia-lhe por vezes: “ O Sr. Eng.º é um Jorgense, mas com pronúncia Micaelense”. Ele retorquía dizendo sempre: “ Cá em São Jorge dizem sou de São Miguel e lá (São Miguel) dizem que sou Jorgense”.
A verdade é que desde o dia 11 de Junho a Ilha de São Jorge, ficou mais pobre.
A azáfama do dia-a-dia de cada um de nós, por vezes, ou melhor na maior parte das vezes, faz com que não prestemos homenagem e reconhecimento àqueles que o merecem enquanto estão (vivos) entre nós.
Assim e como um simples cidadão, mas Jorgense reconhecido por tudo o que João Domingos Taveira, fez ao longo de uma vida por esta terra, deixo uma sugestão às entidades públicas (Governo dos Açores, Parlamento Regional, Municípios da Ilha de São Jorge):
QUE PROMOVAM UMA HOMENAGEM PÚBLICA a TÍTULO PÓSTUMO, ao Eng.º João Domingos Taveira.
São Jorge, 27 de Junho de 2016
Mark Marques
